sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mais dois municípios entram no combate ao bullying escolar

Ministério Público de Minas Gerais assinou termos de ajustamento de conduta com os municípios de Galiléia e Divino das Laranjeiras para a implantação de programas de combate ao bullying escolar na rede pública. 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

"Denúncia" de caso de bullying no trabalho (assédio moral)

Recebi na sexta-feira a visita de uma professora da rede pública, que queria protocolar uma representação de bullying no trabalho (assédio moral) no Ministério Público Estadual.

Têm aumentado consideravelmente os casos de bullying no trabalho em todo o país, em especial, porque os trabalhadores estão hoje mais conscientes de seus direitos.

Todavia, expliquei para a professora que o Ministério Público Estadual não pode investigar casos de bullying no trabalho. Quando ocorrem, se for o caso, quem atua no feito é o Ministério Público do Trabalho.

Ela estava muito nervosa (inclusive, chorava) e tive que aguardar um pouco para que ela ficasse mais calma.  É importante nesses casos que a vítima procure o sindicato de sua categoria, pois eles estão preparados para orientar os caminhos que poderão ser adotados, inclusive, se for o caso, na vida judicial.

Por coincidência, naquele mesmo dia eu estava estudando uma jurisprudência muito interessante ( de um caso de bullying no trabalho ) envolvendo, também, uma professora.

O link deste caso segue abaixo e sugiro a consulta por vocês. Notem que, nesse caso em específico, o Judiciário entendeu que não era necessária a intervenção do Ministério Público do Trabalho.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Cyberbullying – Mexer na causa traz mais benefícios.

Cyberbullying – Mexer na causa traz mais benefícios.



É incrível a tendência e a comodidade das pessoas e até de profissionais da área, como psicólogos, terapeutas e professores, em procurar atenuar o problema somente de forma paliativa, isto é, querendo interferir no modo de vida familiar do jovem, só que de forma individual, como se não tivesse ele uma família.

Outro aspecto intrigante é o fato de que os pais destes jovens que sofrem o bullying nem de longe são mencionados nas reportagens que saem sobre a matéria, sejam como culpados, inocentes ou coadjuvantes desta trama que mais parece não ter fim. Não tem e nunca terá um fim, enquanto ninguém se conscientizar que a questão do bullying é mais uma conseqüência do desajuste familiar e conjugal, que atinge não somente a vítima como quem pratica o Bullying ou o cyberbullying, assim como também o terceiro (ou quarto) personagem desta trama, que é a platéia, também é produto e conseqüência, no que pode ser extinta de forma automática, tão logo o problema seja resolvido.

Bullying mexe sempre com o emocional dos jovens e conseqüentemente com a auto-estima, que traz para eles uma insegurança muito grande, insegurança essa que quase não é monitorada pelos pais, fazendo com que os filhos sejam alvos fáceis da prática do bullying, uma vês que já entram nesta batalha totalmente inseguros. Quem já entra perdido numa estrada, sem saber qual desvio pegar para se chegar aonde quer, é porque no mínimo não recebeu (ou se quer procurou) orientações devidas, confiáveis e seguras.

Assim acontece com os jovens. Eles vão para a escola ou entram na internet, totalmente desprovidos de orientação, de um bom diálogo, de uma boa convivência em família (fatores que transmitem segurança emocional para os jovens, não permitindo que se escorem no palpite dos outros para se sentirem bem consigo mesmos). Quanto aos que praticam o bullying (não importa a forma), mais parece que ninguém conhece birra de criança (motivado pela falta da autoridade dos pais).

O problema é que quando estas crianças crescem, aumenta também o potencial de rebeldia deles, que tende a se expandir para outras esferas, como colegas de classe ou assíduos do Orkut. Na verdade são tão vítimas dos pais quanto os garotos e garotas que eles maltratam, só que num estágio mais avançado do problema, isto é, a crença de que jamais receberão um alento e uma atenção dos pais, muito menos da forma que desejariam receber.

Se a convivência ou pelos o trato, entre pais e filhos não melhorar, essa questão do bullying estará apenas começando e sabe-se lá onde vai terminar, muito embora não seja tão difícil fazer um prognóstico. Tudo que os jovens fazem com certo exagero, é um claro sinal de que estão procurando ocupar o seu tempo, porque quem deveria estar preenchendo esta lacuna, está ocupado demais com outros afazeres, ainda que alegue ser para os filhos.

Quanto mais o tempo (e os filhos) passarem nessa “escuridão” de convivência, maiores serão as conseqüências, como drogas por exemplo, que até acredito que eles realmente não queiram mas, quando se está deprimido, inseguro e tendo sua auto-estima atacada diariamente através do bullying (pessoalmente ou pela internet), não é muito difícil ser ludibriado pelo os que oferecem a droga, tentando convencê-los de que só experimentar não vicia (nova forma de abordagem). Até que acordam e vêem que não era bem assim. Vem cá, já conversou com seus filhos hoje ?


Apoio: Projeto Conscientizar – Somos... pelo o que somos – epifaniodg@hormail.com

Amadeu Epifânio - Idealizador

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cordel sobre o bullying


Baixe no link abaixo o cordel de autoria de Isaac Luna e Inácio Feitoza.

Trata-se de uma bela iniciativa, que adaptou a questão da conscientização dos alunos da região nordeste às características regionais.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Galiléia (MG)

Ministério Público de Minas Gerais repassa 80 jogos educativos "Vigilantes do Bullying" para Secretaria Municipal de Educação de Galiléia (MG). O material será utilizado na prevenção do bullying escolar.