quarta-feira, 27 de abril de 2011

BULLYING É TEMA DE PALESTRA NO PRÓXIMO DOMINGO (SP)

No dia 1 de Maio (domingo) o Departamento de Cultura e Eventos da OAB SP irá promover a palestra “Bullying – Aspectos penais e criminológicos”, às 10 horas, no Salão Nobre da Ordem (Praça da Sé, 385, 1º andar).O palestrante será Edson Luz Knippel, advogado, doutorando, mestre e graduado pela PUC SP, professor da ESA Sp e da Faculdade de Direito da UniFMU.

“ Mesmo no dia do Trabalho, a OAB SP não deixa de trabalhar para levar conhecimento aos colegas”, afirma o diretor cultura e conselheiro da Ordem Umberto D’Urso, lembrando a importância do tema bullying associado ao massacre das crianças na escola Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro.
 
Depois do massacre na escola, em vídeos encontrados pela polícia, o assassino Wllington de Oliveira culpa as constantes humilhações pelas quais passou nos bancos escolares por sua atitude violenta.

Os especialistas definem bullying como ações agressivas, verbais ou físicas, que são praticadas sem motivação evidente por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia. Para eles, o objetivo do bullying é intimidar ou agredir, não deixando que as pessoas atacadas se defendam.
 
Entre tantas análises de psicólogos, psiquiatras, educadores, sociólogos, antropólogos e professores, promotores paulistas elaboraram um anteprojeto de lei prevendo reclusão de até 4 anos para quem praticar o bullying ou cyberbullying (agressão por meio da internet). O anteprojeto será submetido a aprovação da promotoria no próximo dia 6 e, se aprovado, será encaminhado ao procurador-geral do Ministério Público, Fernando Grela.

Inscrições na sede da entidade ou pelo site www.oabsp.org.br, mediante a doação de uma lata ou pacote de leite em pó integral (400g).

Matheus Scalon desenvolvendo as ilustrações do livro "Diário de uma vítima de bullying". Comecei a desenvolver o projeto com o Matheus há cerca de um ano e o livro infantil foi recentemente publicado pela Editora Impetus.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Artigo do dia - BULLYING E O ASSASSINATO DAS 12 CRIANÇAS NA ESCOLA TASSO DA SILVEIRA - Autor: Antonio de Pádua Galvão

BULLYING E O ASSASSINATO DAS 12 CRIANÇAS NA ESCOLA TASSO DA SILVEIRA


Antônio de Pádua Galvão (*)

 
Por que estão matando crianças e adultos nas escolas? Afinal o que se passa como a nossa sociedade, que não se contém, escuta e reage com firmeza diante de tanta violência escolar.
Nada justifica a crueldade e frieza do assassino-suicida que matou 12 crianças, 10 meninas e 02 meninos, e feriu mais 18 na Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo. Dia 07 de Abril de 2011, ficará para sempre na lembrança de todos os estudantes, educadores, pais e autoridade, como uma advertência, uma tragédia que não podemos aceitar ou deixar repetir.
É necessário chorar muito e lamentar profundamente. Mas a sociedade precisa compreender o que esta tragédia revela. Precisamos montar este quebra cabeça, este mosaico de insanidade para enfrentar e nos antecipar para que não ocorra esta tragédia. Estudar este caso, com vista a agir, temos varias linhas de investigação, a saber:
Rejeição da mãe biológica e herança genética da doença mental

Sofrimento de violência psíquica ou física na escola: Bullying.

Acesso às armas de fogo com facilidade.

Fanatismo religioso com idéia terrorista.

Entrar na escola com facilidade e segurança frágil

Omissão da família e comunidade para levar ao tratamento psiquiátrico
Enfim, são varias as hipóteses para investigar. Focarei de modo breve apenas a possibilidade de ter sofrido violência psíquica ou física na escola, o chamado bullying escolar.
O assassino-suicida, psicótico ou psicopata. O ex-estudante Wellington Menezes de Oliveira Filho rejeitado de uma mãe biológica, portadora de esquizofrenia. Tornou-se filho adotivo. Tinha um perfil esquisito, comportamento estranho, ficava isolado, tímido, dificuldade de relacionamento, aprendizado, sem amigos e sempre calado.
Seu colega de escola que estudou a 7ª e 8ª serie, comentou dele: “Não dá para acreditar que um garoto que era o bobo da sala se tornou um criminoso. “Eu me lembro muito, o Wellington era o ‘bundão’ da turma, era um cara totalmente tranqüilo, um bobão”. Implicavam bastante com ele, zuavam ele de tudo o que é nome”. “Ele apesar de ser bundão, ele tinha um sorriso assustador”.
Nesta fala acima fica claro que ele sofreu de Bullying na escola. Que sofrimento foi este silenciado em seu interior combinado com o transtorno mental, que desencadeou esta tragédia.
A escola não pode ser lugar de violência psíquica ou física. Passou da hora que para as autoridades, educadores, pais e toda a sociedade possam debate e construir uma política publica educacional. Na Câmara Municipal de Belo Horizonte existe um projeto de lei 596/2009 de autoria do Vereador Adriano Ventura que trata desta questão que urge a sua votação e implantação pelo Prefeito de Belo Horizonte.
O surto psicótico de um doente mental ou um assassino frio? Por que ele retorna a sua antiga escola com o desejo de morte. Estaria ele sua loucura respondendo as agressões do tempo de estudante? Ele não foi matar e morre na escola a toa, não é aleatória. Ele veio praticar sua revanche. Vingar da humilhação juvenil. Isto tudo combinado com uma psicose.
A carta suicida reflete da pista da sua insanidade:
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas (...) nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão (...) quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme (...) Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus (...), preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.” (...) os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho (..) eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi.”
A psicose rompe com a realidade, longo no inicio da carta. Só existe o mundo dos puros e impuros. Ele quer estar junto à mãe adotiva morta, que o protegeu em vida. Ele pede oração, perdão para a loucura que fará. Gosta mais dos animais, sente-se tão frágil e indefeso como eles no seu mundo interior. Responde com ódio a indiferença. Ele fala de respeito aos pais, mas massacra as filhas e filhos do pai.
Temos a sociedade receios e dificuldade de conviver com os chamados “loucos” e com ficamos acuados com os violentos e agressivos na escola. Precisamos de autoridade, limite, prevenção e cuidados com a saúde mental. Precisamos usar ferramentas pedagógica, legais, medicas, terapêuticas, segurança e outros para enfrentar este fenômeno.
Fico pensando quantos portadores de sofrimento mental e psicopatas estarão dentro das escolas, sem nenhuma vigilância, assistência medica e psicoterapêutica. Ficam vagando entre os corredores e sala de aula, carecendo de limites e tratamento. E não tem nenhum resposta das instituições, especialista ou pessoa preparada para identificar e encaminhar seus casos.
Estamos educando sádicos, perversos, “bullyinhadores”, jovens sem limites, fazendo vitimas silenciosas. Afinal por que estão matando e ferindo tantos estudantes, professores, diretores, funcionários e outros dentro dos educandários do século XXI? Que Deus no ajude a encontrar sabedoria, ciência, inteligência e firmeza para conter estes ser cruel e adoecidos da sociedade.

(*) Economista e Psicanalista
galvaoconsultoria@terra.com.br ou www.galvaoconsultoria.com.br
31 99569161
(Artigo publicado no Jornal Hoje em Dia,  21/04/11)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ministério Público de Minas Gerais fecha mais uma parceria no combate ao bullying escolar: Divino das Laranjeiras (MG)

A Secretária Municipal de Educação de Divino das Laranjeiras (MG), Sra. Sônia Maria de Souza Vial, recebe material do Ministério Público de Minas Gerais produzido para se auxiliar o combate ao bullying na comarca.

Irei auxiliar na capacitação dos professores sobre o tema. O Município já está implantando sua política de prevenção e combate ao bullying, após ter firmado acordo com o MP-MG.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

História antibullying de Fantoche: “A regra de ouro”






Pessoal, criei (em coautoria com Morgana) essa história antibullying de fantoches para levarmos o tema para crianças. Na foto você pode verificar que testei a história pessoalmente.  A idéia da "regra de ouro" foi tirada do livro de Allan Bean. Eu adaptei, condensei a idéia e fiz o roteiro. Morgana fez a revisão e ajudou a montar a dinâmina da apresentação. A resposta que tivemos dos alunos foi muito boa. Espero que seja útil para vocês. Um abraço, lélio.


Autores (e na foto acima):

Promotor de Justiça Lélio Braga Calhau (MP-MG)

Morgana Magalhães (Graduanda em Psicologia)

2011

A “regra de ouro”

Maria (M): Oi, Joãozinho!

Joãozinho (J): Oi, Maria!

M: Diga boa tarde para os nossos amiguinhos...

J: Boa tarde, pessoal!

M: Nossa, Joãozinho, que “boa tarde” mais barulhento? Por que você está tão animado assim?

J: Estou muito feliz porque vou contar para nossos amiguinhos sobre uma coisa chamada a “regra de ouro”.

M: Noooossa Joãozinho, mais que legal! Mas o que é isso? É de ferro?

J: Não, amiguinha. É apenas sobre como as pessoas devem se tratar para serem mais felizes e de tão importante que é passou a ser conhecida como “regra de ouro”.

M: E como funciona isso?

J: É o seguinte, Mariazinha. As pessoas acordam, vão para a escola e para o trabalho. Eles passam muito tempo juntas nesses lugares e para que tudo funcione bem é importante que as pessoas se tratem bem em qualquer lugar que estejam.

M: Como assim, qualquer lugar?

J: Isso mesmo, qualquer lugar! Por isso é importante que as pessoas tratem as outras bem para elas poderem ficar mais felizes. A gente deve tratar bem as outras pessoas, porque isso faz bem para a gente e para elas.

M: Como assim, tratar bem?

J: Tratar bem é ser educado e gentil com as pessoas. Isso faz as pessoas mais felizes.

M: Ahhhh, então, essa é a regra de ouro?

J: É isso mesmo. Não coloque apelidos em ninguém e trate todas as pessoas, sem exceção, com respeito e educação. É assim que você quer ser tratado, não é?

M: Sim, com educação e respeito.

J: E por isso é a regra de ouro, pois precisamos primeiro aprender a agirmos com todos desse jeito. Devemos tratar as outras pessoas como queremos ser tratados. Se a gente sabe a regra de ouro a gente sempre vai fazer o bem para outras pessoas e seremos mais felizes.

M: Então quer dizer que se eu for legal com meus amiguinhos, eu também serei mais feliz?

J: Exatamente Mariazinha, e tem mais! Devemos ficar de “olhos abertos” e prestar bastante atenção nos nossos amiguinhos, sabe porque Mariazinha?

M: Não? Por quê?

J: Porque têm muitos amiguinhos nossos que recebem apelidos malvados e sabe como eles ficam?

M: Hummm... assustados?

J: Não, Mariazinha! Apelido malvado é um pouco diferente de assustadores. São aqueles apelidos que faz a gente ficar com vergonha.

M: Ahhh, então eu já sei responder! Uma vez uma menina falou que eu era feia e baixinha. Ai Joãozinho, eu fui pra casa muito triste, e ai contei pra minha mãe, e ela me falou pra eu não ficar triste, porque eu sou linda e ser baixinha não era defeito. Mas no outro dia, ela me chamou de tampinha... E foi assim por vários dias, sempre um novo apelido, mas eu acreditei na minha mãe e não dei ouvidos a esses apelidos. E um dia ela parou de falar, mas eu sei como é receber apelidos malvados.

J: Então você pode me dizer como os nossos amiguinhos ficam?

M: SIM. Essa eu sei! Eles ficam tristes e podem até perder notas, sabia?

J: Sabia sim Mariazinha, e é por isso que não podemos deixar os nossos amiguinhos colocar apelidos malvados uns nos outros, temos que contar pra eles que isso é errado, e é bem melhor tentarmos seguir a “regra de ouro”.

M: É verdade Joãozinho. Porque assim ninguém vai ficar triste, nem com vergonha. A regra de ouro chegou para mudar o mundo! E assim posso fazer o meu amiguinho mais feliz e ser feliz também!

J: Vivaaaaa a “regra de ouro”!

M: Vivaaaaa!

J: Pessoal! Vocês aprenderam o que é a regra de ouro? (Deixar a platéia interagir)

M: Isso mesmo!

J: É hora de começarmos a viver a regra de ouro...

M: Não é, pessoal?

J: É isso aí!

M: Tchau, pessoal!

J: Tchau!



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ministério Público de Minas Gerais e Secretaria Municipal de Educação (SME) de Galiléia (MG) estão juntos no combate ao bullying escolar.

 Na foto a Secretária Municipal de Educação, Senhora Laurinha Alves Fernandes, entrega ao MP-MG cartilhas desenvolvidas pelos professores da SME e que se ajustam a realidade de Galiléia (MG). MP celebrou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com Galiléia para implantar essa ação no município.



Promotor de Justiça Lélio Braga Calhau repassa para a SME de Galiléia alguns exemplares de cartazes e cartilhas de combate ao bullying desenvolvidos pelo Núcleo de Publicidade do Ministério Público de Minas Gerais.


A SME apresentou ao MP material produzido especialmente para o combate ao bullying escolar no município.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Autor do massacre no Rio disse em bilhete que sofria assédio escolar

Rio de Janeiro, 10 abr (EFE).- O autor do assassinato de 12 crianças em uma escola municipal no Rio de Janeiro na quinta-feira passada, que se suicidou depois do crime, se justificou em uma nota dizendo que sofreu assédio escolar, informaram neste domingo vários órgãos de imprensa nacionais.



domingo, 10 de abril de 2011

Massacre de alunos no RJ: “bullying”, armas de fogo, insegurança nas escolas…





LUIZ FLÁVIO GOMES*







O massacre dos alunos no Rio de Janeiro numa escola pública revela o quanto ela está desamparada no nosso país. Falha no conteúdo (o Brasil, em matéria de educação, só ganha do Zimbábue) assim como no item segurança (são incontáveis os episódios de invasão de escolas e disparos de arma de fogo, sem que providências concretas sejam tomadas pelo poder público).





Charlatões oportunistas, políticos e alguns setores midiáticos, que sabem explorar a emoção (e comoção) popular gerada por tragédias impactantes como a do Rio de Janeiro, certamente vão propor endurecimento das leis penais, “lei do gatilho fácil” (liberdade para a polícia matar), pena de morte etc. É um tipo de irresponsabilidade que não pode mais ter espaço na nossa sociedade.



É chegado o momento de pensarmos em soluções, não em alucinações. O Brasil é o campeão mundial em assassinatos de jovens (segundo a UNICEF), sexto país mais violento do mundo (com 46 mil mortes intencionais por ano, segundo o Mapa da Violência), campeão mundial em mortes por armas de fogo (34,3 homicídios) e um dos únicos do mundo em que construir presídios é mais prioritário que abrir escolas.



Estudo realizado pelo nosso Instituto de Pesquisa (http://www.ipclfg.com.br) verificou (a partir dos dados do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que no período compreendido entre 1994 e 2009 houve uma queda de 19,3% no número de escolas públicas do país, já que em 1994 tínhamos 200.549 escolas públicas contra 161.783 em 2009[1].



Em contrapartida, no mesmo período, o número de presídios aumentou 253%. Isto porque, se em 1994 eram 511 estabelecimentos, este número mais que triplicou em 2009, com um total de 1.806 estabelecimentos prisionais.







Vivemos num país que está virado de ponta-cabeça. O que é mais importante não tem merecido a devida atenção do poder público. Mais um exemplo: a investigação das causas dos crimes (assim como seu combate).



Dois terços dos casos de massacres dentro de escolas envolvem alunos ou ex-alunos (caso de Wellington de Oliveira) que foram vítimas de “bullying” (Glenn Stutzky, especialista em violência escolar, Folha de S. Paulo de 08.04.11, p. C3). Muito provavelmente nenhuma investigação séria sobre a vida do assassino será feita. Fontes preciosas de informações que poderiam evitar futuros assassinatos em série são totalmente menosprezadas.



Wellington de Oliveira massacrou suas indefesas vítimas utilizando dois revólveres e um arsenal impressionante de projéteis. Uma das armas foi roubada do seu dono em 1993. Compra-se arma de fogo por preço de banana em qualquer esquina do nosso país. Rouba-se arma de fogo com total facilidade. Milhões delas (sete milhões, dizem) estão na ilegalidade. Apesar da letalidade das armas de fogo, muita gente continua contra o absoluto desarmamento da população.



Num país conflitivo como o nosso, que soma violência (sexto país do mundo mais violento) com um dos maiores índices de impunidade do planeta (85 mil inquéritos de homicídios, instaurados até 31.12.2007, estão parados), permitir o armamento flácido e generalizado da população significa juntar gasolina com fogo. Não é por acaso que o Brasil é o campeão mundial em mortes por armas de fogo (34,3 mil por ano).



A contenção da violência no nosso país é uma das tarefas mais prioritárias. É preciso enterrar de uma vez por todas a cultura da guerra civil permanente, que aqui foi instalada oficialmente em 1822.







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[1] O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) atribui esta queda principalmente a unificação das pequenas escolas rurais em escolas urbanas. Ou seja, em várias zonas rurais onde haviam pequenas escolas, o Governo unificou-as numa escola urbana, daí a queda apresentada (esta foi a explicação dada por Jorge Rondelli da Costa ao IPC-LFG, quando indagado sobre a queda no número de escolas públicas no pais).



*LFG – Jurista e cientista criminal. Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense de Madri e Mestre em Direito penal pela USP. Presidente da Rede LFG. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Acompanhe meu Blog. Siga-me no Twitter. Encontre-me no Facebook.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Massacre de Realengo" choca o mundo. Agressor pode ter sido vítima de bullying no passado.

Wellington Menezes de Oliveira, o assassino que perpetrou o massacre em Realengo, teria sido vítima de bullying nos anos em que estudou na escola municipal Tasso da Silveira – a mesma a que voltou, nesta quinta-feira, para abrir fogo contra os alunos, matando 12 deles. Ex-colegas de classe do atirador disseram ao jornal O Globo que o criminoso sempre apresentou distúrbios de comportamento – e sofria constantes intimidações de alunos da sua turma.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ainda estamos longe de um controle efetivo do bullying nas escolas brasileiras

Infelizmente, a grande maioria das escolas do Brasil está "anos luz" de combater o bullying efetivamente. Uma grande número adota medidas simplesmente "cosméticas" e que efetivamente não ajudam em nada a minimizar o problema. Há que se fazer algo sustentável e que envolva os alunos diretamente com o tema.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Livro Bullying (segunda edição) quase esgotado

O livro bullying (segunda edição) está quase esgotado na Editora Impetus. Obrigado por prestigiarem o meu trabalho. Um grande abraço, lélio.