domingo, 20 de fevereiro de 2011

"Denúncia" de caso de bullying no trabalho (assédio moral)

Recebi na sexta-feira a visita de uma professora da rede pública, que queria protocolar uma representação de bullying no trabalho (assédio moral) no Ministério Público Estadual.

Têm aumentado consideravelmente os casos de bullying no trabalho em todo o país, em especial, porque os trabalhadores estão hoje mais conscientes de seus direitos.

Todavia, expliquei para a professora que o Ministério Público Estadual não pode investigar casos de bullying no trabalho. Quando ocorrem, se for o caso, quem atua no feito é o Ministério Público do Trabalho.

Ela estava muito nervosa (inclusive, chorava) e tive que aguardar um pouco para que ela ficasse mais calma.  É importante nesses casos que a vítima procure o sindicato de sua categoria, pois eles estão preparados para orientar os caminhos que poderão ser adotados, inclusive, se for o caso, na vida judicial.

Por coincidência, naquele mesmo dia eu estava estudando uma jurisprudência muito interessante ( de um caso de bullying no trabalho ) envolvendo, também, uma professora.

O link deste caso segue abaixo e sugiro a consulta por vocês. Notem que, nesse caso em específico, o Judiciário entendeu que não era necessária a intervenção do Ministério Público do Trabalho.

Um comentário:

  1. Meu chefe é muito arrogante. Se comporta como uma "celebridade" porque tem visibilidade nas mídias impressas...Eu sou nova na minha área de atuação. Ele é pessoalmente e profissionalmente próximo de minha "dupla" de trabalho que, juntos, me ridicularizam constantemente com frases sarcásticas sutiis que não apenas me impõem um "rótulo" de ineficiência e imcompetência (que não sou), mas que a longo prazo está se transformando, para mim, em veneno cotidiano! Não sou uma pessoa submissa e, por isso, estou muito preocupada com a minha reação. Ainda estou conseguindo lidar com essa situação educadamente, mas estou chegando no meu limite e prevejo a hora em que vou me manifestar de forma rude. O que posso fazer?

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