domingo, 15 de março de 2009

Terceirizações
Outro fator que facilita o surgimento de ocorrências de workplace bullying é um ambiente de trabalho muito competitivo, onde haja um número grande de trabalhadores terceirizados integrados com empregados da própria empresa.
Infelizmente, alguns trabalhadores vêem esses colegas como trabalhadores “de segunda classe”, não os cumprimentam, fingem que não os vêem no ambiente de trabalho, fazem grosserias etc., fatos que não podem ser admitidos por serem claramente abusivos e ilegais.
Terceirizações podem gerar conflitos entre funcionários efetivos e prestadores de serviços, criando um ambiente de primeira e de segunda classe para algumas categorias, o que estimula humilhações e degradações; serviços altamente rotineiros, como os desenvolvidos em telemarketing e call centers, empobrecem as relações sociais de trabalham, isolam os indivíduos e os robotizam, tornando-os presas fáceis e alvos de ofensas, tanto dos chefes quando de clientes insatisfeitos e impotentes.
[1]
Vigilantes, serventes de limpeza, digitadores, auxiliares de serviços gerais etc., são algumas das funções que são mais atingidas por práticas de bullying no ambiente de trabalho. Neste caso, informar o supervisor da empresa terceirizada imediatamente se torna necessário para resguardar o trabalhador, o qual deverá comunicar a chefia para que o assunto seja levado á direção da empresa contratante, podendo o bullying ser interrompido no início. Se o bullying não é combatido na sua origem, o bullying tende a se tornar mais corriqueiro e com mais força.
[1] FREITAS, Maria Ester; HELOANI, Roberto; BARRETO, Margarida. Assédio moral no trabalho. Cengage Learning, São Paulo, 2008, p. 40.

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