O Ministério Público do Estado do Espírito (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação (Cape) e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), realizou na tarde desta sexta-feira (25/02) o lançamento da Campanha “Bullying não é brincadeira”. O evento foi realizado durante o V Encontro Estadual de Educação, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça.
No oportunidade foi apresentado o panorama do bullying no Estado do Espírito Santo, por meio de pesquisas realizadas em escolas públicas de 58 municípios. A pedagoga e assessora técnica do Cape, Camila Ferreira Moreira, destacou o objetivo de realizar o lançamento da campanha. “Queremos apresentar e dar publicidade para o apoio do MPES a campanha”, disse.
Foi realizada também durante o evento, que teve como tema "Prevenção e o Combate ao Bullying", a mesa redonda “Políticas de combate ao bullying nas instituições de ensino”, que contou com a participação da presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do Espírito Santo (Undime-ES), Célia Maria Vilela Tavares. Ela ressaltou que a violência nas escolas nasce da falta de aceitação das diferenças e que é preciso trabalhar para mudar esta cultura.
A Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, representando o Ministério da Educação, Rosiléa Maria Rolde Wille, também participou da mesa redonda: “Consideramos o MPES um grande parceiro para exercer esse trabalho de prevenção e combate ao bullying”, ressaltou. A representante da Secretaria de Estado da Educação (SEDU-ES), Maria do Carmo Starling de Oliveira, falou sobre a violência nas escolas do estado.
A promotora de Justiça da Infância e Juventude do Ministério Público da Paraíba (MP-PB), Soraya Soares da Nóbrega Escorel, ressaltou a importância de encarar com seriedade o assunto. “É muito importante ensinar a criança desde a infância a ter habilidades para lidar com seus sentimentos e prepará-la para conviver com as diferenças”, afirmou.
O deputado federal César Colnago alertou que o aumento da violência é, em grande parte, por conta da ausência do diálogo e abrange todas as classes sociais. “O tema é muito importante e presente, até mesmo no espaço do trabalho. O grande desafio é a falta da família para educar e estruturar essas crianças, pois isto não é só função da escola”, destacou.
Royalties
Também durante o evento foi lançada a cartilha “O Petróleo é nosso! Os royalties são de todos, mas é preciso fiscalizar” e filme correspondente ao tema. O procurador de Justiça Sérgio Dário Machado compôs a mesa e representou o procurador geral de Justiça, Fernando Zardini Antonio.
A agente técnico do Ceaf, Maria do Carmo Varella Serpa, e o professor Carlos Simões destacaram o intuito com os projetos. “A razão é mostrar aos educadores um trabalho que o MPES desenvolve há aproximadamente cinco anos. Temos que estar alerta para o emprego dos royalties. A finalidade é a utilização dos royalties para o bem comum”, afirmou.
O professor lembrou que o petróleo é um recurso finito. “Aos poucos vamos tendo uma poupança. E quando terminar? Não podemos ter uma plataforma ou um buraco. O vídeo e cartilha vem com o obejtivo de tentar ampliar o conhecimento da sociedade sobre o petróleo e para onde está indo o dinheiro dos royalties,” completou.
O MPES por meio de seu site irá disponibilizar o link Petróleo e Gás, com a finalidade de facilitar o acesso à sociedade sobre informações, estudos, pesquisas e biblioteca virtual sobre o assunto (Fonte:MP-ES).
Nenhum comentário:
Postar um comentário